quinta-feira, 20 de abril de 2017

Dicas para contar histórias




1 - Preparação do Evangelizador
ü  É importante escolher o enredo de acordo com o objetivo visado, sem misturar os assuntos, tendo um tema específico (se o objetivo é falar sobre oração, não inclua também algo sobre reencarnação, para que a criança entenda bem a idéia proposta);
ü  Quem conta uma história deve conhecer muito bem a narrativa (não decorar, mas saber bem a história); uma boa idéia é contar a história previamente para alguém, solicitando que a pessoa comente a narrativa, auxiliando a suprir erros e lacunas na história;
ü  Com a prática (e o prévio ensaio), é possível diminuir os gestos bruscos, os cacoetes com as mãos e os tiques (Né? Sabe? Então...), adquirindo movimentos tranqüilos e harmoniosos;
ü  O narrador deve passar segurança, por isso não deve iniciar se desculpando por não saber contar direito a história ou por não ter preparado a narrativa. Lembre-se que é possível adquirir a confiança em si mesmo através da prévia preparação e do ensaio da história (as primeiras histórias serão mais difíceis, exigirão um preparo maior, mas com o tempo e a prática as dificuldades tendem a diminuir);
ü   Seja autêntico ao contar a história: não tente fingir alegria ou tristeza, seja natural e sincero, vivenciando aquilo que está sendo narrado;
ü  Quanto mais praticar, melhores ficarão as narrativas. Importante aliar criatividade à humildade e à oração, pedindo auxílio (previamente) ao Espírito Protetor, a fim de que se possa sentir a ajuda do Mundo Espiritual no momento de executar a tarefa;
ü  A linguagem utilizada deve ser simples, correta e estar à altura do entendimento das crianças. Se precisar usar alguma palavra que as crianças possam não compreender o significado, substitua-a por um sinônimo mais fácil ou explique o que quer dizer;
ü  Ao escolher uma maneira para contar a história, é importante analisar o enredo e qual o seu objetivo. Um método bastante usado para integrar os ouvintes é a interrupção combinada, ou seja, o evangelizador deixa previamente acertado que quando falar uma frase específica, as crianças devem responder com uma palavra ou gesto especial (ou então, sempre que indicado pelo narrador, emitem um efeito sonoro de acordo com a história, como por exemplo, o som que faz o animal da história);
ü  Quando for utilizado material ilustrativo ou outro acessório, é essencial treinar a seqüência dos acontecimentos, ligando-os à apresentação das gravuras ou cartazes;
ü  Ao contar uma história, lembre-se que as expressões faciais e gestos são tão importantes como o tom e o som da voz. Aprender a exagerar emoções, desenvolver diferentes vozes e personalidades, contar histórias em "bumerangue", isto é, dialogar consigo mesmo, são recursos valiosos.

2 - Sobre a história
ü  As histórias podem ser reais ou imaginárias. Quando a história for verdadeira (os fatos aconteceram realmente) pode-se salientar o fato, a fim de despertar maior interesse das crianças;
ü  Certifique-se de que a história a ser narrada não é de conhecimento das crianças, evitando o desinteresse e as interrupções de quem já conhece a narrativa. Lembre-se, porém, que crianças com pouca idade gostam de ouvir/ver várias vezes a mesma história ou filme; já as crianças maiores que conhecem antecipadamente a história, se bem orientadas, podem contribuir com comentários, interrompendo apenas nos momentos convencionados.
ü  Uma história é feita de:
§     Introdução: chama a atenção para a narrativa, apresenta os personagens e o ambiente; deve ser curta, mas despertar o interesse dos ouvintes, transportando-os para dentro da história;
§     Enredo: são os acontecimentos crescentes durante a história, até chegar ao clímax;
§     Clímax: é o ápice, o ponto máximo da história; é o momento de suspense em que a criança espera com mais interesse o que vai acontecer a seguir; deve emocionar, sem assustar;
§     Conclusão: é o final da narrativa; deve ser curta e sem explicações acerca da moral da história, pois o ideal é que a criança entenda por si mesma o que se quis transmitir;
ü  A narrativa deve possuir algum drama ou suspense, uma situação que dirija ao clímax e ao final da história;
ü  Os interesses variam conforme a idade das crianças. Assim, no Jardim e Maternal devem ser usadas narrações simples e repetitivas, com ritmos e sons; também é interessante a utilização de crianças e animais como personagens; no 1º Ciclo, são importantes as histórias que incentivem a imaginação e o faz-de-conta, além de aventuras em ambientes conhecidos, como a escola, o bairro, a família; e no 2º e 3º Ciclos as crianças interessam-se por narrativas de aventura, explorações, viagens, invenções, crônicas e contos. Porém, deve-se evitar sempre ironias, sentimentalismos, tragédias e situações que amedrontem;
ü  Uma história bem contada torna fácil a compreensão da mensagem transmitida, ao mesmo tempo que  diverte, se estiver de acordo com o desenvolvimento emocional e intelectual dos ouvintes.

3 – No momento de contar a história
ü  Não inicie a história entrando direto na narrativa. É importante aguçar o interesse e a curiosidade dos ouvintes sobre a história. Isso pode ser feito através de conversações, gravuras, perguntas e outros recursos;
ü  É muito importante que as crianças estejam adequadamente acomodadas e fisicamente bem próximas ao evangelizador. A disposição em semicírculo ou em forma de cineminha são muito utilizadas e eficientes;
ü   Se der branco, continue. Não faça caretas, nem se desculpe. Continue descrevendo detalhes de cores e locais. Isso estimula a imaginação e ajuda a memória. Ou então faça uma pausa, olhando todos nos olhos, como para levantar suspense (não olhe para o chão). Use a criatividade e improvise!
ü  Se a história for lida, sua narrativa deve ser tão animada como se fosse contada espontaneamente.  É importante ler a história diretamente para as crianças, devagar, fazendo pausas e olhando os ouvintes nos olhos. Ao se preparar, o narrador deve ler a história diversas vezes, dramatizando a história, para não deixá-la monótona.

4     - Lembre-se:
ü  A primeira característica de um bom narrador é gostar de contar e ouvir histórias; ele deve sentir a história, emocionando-se com a própria narrativa;
ü  Contar histórias interessantes e educativas que as crianças possam lembrar mais tarde é uma arte que se aprende estudando e praticando;
ü  Uma boa história pode estimular os bons sentimentos, ajudar a desenvolver o intelecto, trazer reflexão e conhecimento, sugerir soluções para os problemas cotidianos e desenvolver virtudes;

ü  O Mestre Jesus ensinava através de histórias, as conhecidas Parábolas, que atravessaram os séculos, e continuam a educar, transmitindo seus ensinamentos de amor.
Fonte:tenho este faz muitos anos em meus guardados por isto não sei a fonte

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