terça-feira, 26 de abril de 2011

Dia das Mães - Peças de teatro


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INTRODUÇÃO
Hoje é o programação é especial, pois é dedicada a todas as mães presentes.


 Uma das maiores bênçãos da vida é possuir mãe, é ser mãe. Seu amor é comparado ao amor de Deus, pois é um amor puro, incondicional, um amor que não se espera nada em troca.
Assim como Jesus, uma mãe também morreria para dar vida ao seu filho. Seu amor leva-a a realizar tarefas árduas, a encarar o sofrimento e o sacrifício de si mesma. O amor materno começa bem cedo, logo no ventre da mãe e continua enquanto a mãe viver, mesmo que seu filho a abandone, a rejeite, ela o ama e roga a Deus por seu filhinho.

Um grande escritor assim afirmava: "A mão que balança o berço é a mão que governa o mundo".
Portanto neste dia, damos agradecemos a Pai do Céu, pela mãe que temos ou tivemos, pois se ela já se foi, ela ainda vive como suave aroma na saudade que deixou e é inspiração de amor aos filhos.

ENCENAÇÃO
Narrador: Uma mulher chamada Anne foi renovar sua carteira de motorista e fizeram-lhe a seguinte pergunta:

Atendente: Qual é a sua profissão?

Anne: Minha profissão? Deixa eu ver...

Atendente: O que lhe pergunto é se tem um trabalho.

Anne: Claro que tenho um trabalho. "Sou mãe".

Atendente: Nós não consideramos "mãe" um trabalho. Vou colocar "dona de casa".

Narrador: Aquilo fez com que Anne, uma simples mãe, refletisse bastante nas palavras da atendente, no outro dia ela voltou, e estava disposta a falar francamente. E lá estava a mesma atendente e lhe fez a mesma pergunta.

Atendente: Qual é a sua profissão?

Anne: "Sou doutora em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas".
Narrador: A funcionária fez uma pausa, a caneta de tinta permanente para o ar, e olhou Anne como quem diz que não ouviu bem.

Atendente: Não entendi, pode repetir por favor?

Anne: Claro! Anote aí. "Sou doutora em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas".

Atendente: Me diga minha senhora, o que realmente você faz?

Anne: Minha querida eu desenvolvo um programa a longo prazo (qualquer mãe faz isso), em laboratório e em campo experimental (normalmente eu teria dito, dentro e fora da casa). Sou responsável por uma equipe (minha família), e já recebi quatro projetos (todas meninas). Trabalho em regime de dedicação exclusiva (alguma mulher discorda?!), o grau de exigência é de 15 horas por dia (para não dizer 24).

Narrador: Naquele momento houve um crescente tom de respeito na voz da funcionária, que acabou de preencher o formulário, se levantou, e pessoalmente abriu a porta para Anne. Quando chegou em casa, com o título da carreira erguido, ela foi recebida pela sua equipe - uma com 21, outra com 18, e outra com 10 anos. Do andar de cima, pode ouvir o seu mais novo experimento - um bebê de sete meses, testando uma nova tonalidade de voz. Anne se sentiu triunfante!

Anne: Maternidade...que carreira gloriosa!

Narrador: Assim as avós deveriam ser chamadas "Doutoras - Sênior em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas". As bisavós "Doutora Executiva Sênior", e as tias "Doutora Assistente". Eu acho!

Todas as mães, avós, bisavós e tias merecem saber disso.


ENCENAÇÃO: Mão de mãe
Personagens : Narrador - Mãe - Filho 1 - Filho 2 - Filho Caçula

Desenhos na cartolina - Carrinho, Bicicleta, Mão, Vídeo-Game, Boneca

Narrador: Certa vez uma mãe para testar seus filhos resolveu fazer o seguinte:

(entra a mãe e vê os dois filhos sentados na frente da igreja.)

Mãe - Meus filhos gostaria de saber de vocês o que querem ganhar de presente.

Filho 1 - Hum deixa eu ver....

Filho 2 - Deixa me pensar mamãe.

Filho Caçula - Eu já sei o que vou desenhar.

Narrador - Com certeza a mãe já estava pensando o que seus filhos iriam pedir: carrinho com controle remoto, vídeo-game, bonecas... e as crianças começaram a desenhar o presente que tanto queriam.

( Os desenhos deverão estar prontos, de um carrinho, boneca, vídeo-game, etc.).

Filho 1 - Vem ver mãe o que nós desenhamos.

Filho 2 - São os presentes que nós queremos.

Filho Caçula - É só desenhei um...

Mãe - Nossa que lindos, um carrinho, uma boneca, um vídeo-game, tem até uma bicicleta, mas espere um pouco, quem fez esse desenho?

Narrador - Naquele momento a mãe encontrou algo bem diferente do que ela havia pensado, um presente diferente dos demais.

Mãe - Vamos crianças me digam quem fez esse desenho.

(escondendo o desenho da platéia)

Filho 1 - Deixa eu ver mamãe...

Filho 2 - Deixa eu ver também...

Filho 1 - Foi o Zezinho mamãe

Filho Caçula - Fui eu sim, você gostou?

Mãe - Mas filho isso é apenas o contorno de uma simples mão!

(Mostrando o desenho para o publico)

Narrador - Naquele momento o menino não respondeu nada, e aproveitando a ocasião a mãe resolveu perguntar como eles interpretavam aquele desenho.

Mãe - Meus filhos me digam uma coisa, como é que vocês interpretam o desenho dessa mão?

Filho 1 - Acho que a mão de Deus nos dando comida.

Filho 2 - Porque tem muitas encomendas do Papai Noel nessa época do ano.

Narrador - Finalmente depois de uma série de respostas ela se aproximou-se de seu filho caçula e lhe fez a seguinte pergunta:

Mãe - De quem era a mão de desenhara?

Filho Caçula - É a sua mamãe.

Narrador - Ela então se lembrou de quantas vezes tinha levado o menino pela mão. Embora fizesse o mesmo com as outras crianças, talvez aquilo significasse muito para ele

Mãe - Sabe crianças nunca tinha pensado que minha mão fosse tão importante.

Filho Caçula - Por Favor faça com que ela continue trabalhando também durante o próximo ano. Pois suas mãos mamãe é a coisa mais importante para mim. Quero Ter o mesmo presente no Natal do ano que vem, pois eu sempre vou precisar delas, passe o tempo que passar eu sempre vou precisar de você.



PEÇA

Cenário: uma sala e uma cozinha.

Personagens: mãe, filha 1 e filha 2.

Objetivo: Mostrar ao filhos que não é só nos dia das mães que a mãe tem que ser amada.

Narrador: É muito fácil em uma data como esta, os filhos falarem palavras doces, de carinho para nossas queridas mães. Esta que um dia nos colocou no mundo, esperou por 9 meses, com paciência, com muito amor, e nos ajuda sempre, esta sempre ao nosso lado. Mas, o que realmente importa a cada uma das mães, não é apenas uma programação bonita, nosso carinho, presentes neste dia, mas sim, em casa, vivermos o que estamos falando neste programa especial, dedicado com muito amor a você que é mãe.

Por favor, façam o maior silêncio possível, para entendermos o que sua mãe espera de você e o que ela esta sendo realmente para você, no seu dia-a-dia.

(A mãe esta em cena, preparando o almoço, pois suas filhas estão para chegar)

Mãe: Nossa! Já esta quase na hora das meninas chegarem.

Daniela: Oi mãe! Ai que fome. O que tem de gostoso?

Mãe: Olha eu fiz isso, não tinha mistura e o seu pai não deixou dinheiro.

(Daniela faz careta, sem que a mãe perceba e senta-se para comer, logo após chega a Fernanda)

Fernanda: Mãe, você sabe que eu não gosto disso. Não tem nada? Que saco! Chego em casa com fome e olha o que tem. (fala brava).

Narrador: Mal sabiam as filhas a angústia que sua mãe estava por saber que aquela refeição preparada com amor, não agradaria suas filhas, pois cada mãe sabe o que cada filho gosta, do jeito que gosta.

(As filhas antes de voltar ao trabalho, assistem um pouco de televisão, dando uma leve bagunçada na casa).

Fernanda: Mãe, tchau, esta na minha hora.

Daniela: Espera eu, vou com você, terei de entrar mais cedo hoje, tchau mãe.

Mãe: Nossa, vou ter que ir ao mercado comprar algumas coisas.

Narrador: A mãe então sai para fazer comprar para a casa, e demora um pouquinho, porque todos aqui sabem o que é ir em um mercado, não é?!

(A mãe chega em casa com algumas sacolas, olha para a casa bagunçada e diz):

Mãe: Que bagunça! Deixa eu começar, né?!

(Chegam as filhas do serviço)

Daniela: Ai que canseira, trabalhei até. (ela liga a televisão, enquanto entra a Fernanda).

Fernanda: Já começou a novela?

Daniela: Já, começou agora.

(As duas sentam na sala)

Narrador: Enquanto sua mãe esta na cozinha limpando, pois teve um dia muito corrido e devido a isso a casa ainda não estava limpa.

Mãe: Vem me ajudar. Têm um monte de coisas para fazer, tive que sair hoje, vêm me ajudar.

Fernanda: Ah mãe, estou assistindo, estou cansada, espera um pouco.

Daniela: A casa esta do mesmo jeito da hora do almoço mãe, ninguém fez nada e agora você fica enchendo, depois nós vamos.

Narrador: A mãe mais uma vez foi humilhada por suas filhas e chora ao travesseiro calada.

Filhas estas que dizem que a ama, que ela é tudo, mas no dia a dia são isso que acabaram de ver, e não percebem a tristeza que causam a sua mãe.

E você? Que tipo de filho esta sendo? Talvez não seja este o seu problema, mas qual é o seu problema? Você esta sendo aquilo que Deus e sua mãe espera de você?

Quanto tempo vai esperar para amar de verdade a sua mãe? Quando perde-la? Pois sabemos que nada neste mundo é para sempre e eterno. Vamos fazer então ama-las enquanto há vida, pois o amanhã pode ser tarde demais.

Reflexão

Paulinho era uma criança muito obediente, sempre ajudava a sua mãe nas tarefas da casa.

Certo dia, Paulinho queria comprar uma bola, escreveu um bilhete e colocou ao lado do prato da mãe. Dizia assim:

Mamãe deve a Paulinho:

Por guardar a roupa: 4,00

Por arrumar a cama: 3,00

Por anotar recados: 4,00

Por lavar a louça: 5,00

Por fazer lições: 4,00

Outras tarefas: 5,00

TOTAL: 25,00

Na mesa do jantar, Paulinho achou os R$ 25,00 e também havia uma notinha que dizia assim:

Paulinho deve a mamãe:

Por 3 boas refeições ao dia: NADA

Por lavar e passar a roupa: NADA

Por cuidar quando esta doente: NADA

Por um lar e muito amor: NADA

Por ensinar e educar: NADA

Outros serviços : NADA

O menino abraça a mamãe e diz:

Querida mamãe,

Obrigado por teu carinho, teu sacrifício, e teu amor sem fim. Te amo.

Me perdoe por ter sido tão ingrato com você.

Você não me deve nada, me deu a vida e me dá tudo até hoje. Sou o que sou pois você é cuidadosa e me ensinou a ser sincero e a ter caráter.

Obrigado! Obrigado mãe!

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